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História + Sociologia _Gatilhos da Memória: Como escrever a própria História?


Os gatilhos da memória são os objetivos afetivos que guardamos ao longo da nossa caminhada da existência humana na Terra. Os nossos objetos afetivos é o nosso acervo constituido por: diarios, fotos, bibelos, roupas, pinturas (patrimônios materiais), e saberes e fazeres; feitura de um bolo por memória; uma reza de familia; uma cantilhena que nos remetem aos patrimônios imateriais.  Esse acervo constituído por patrimônios materiais e imateriais são os  despertadores das memórias. E contam as nossas histórias do Tempo presente, mas, do Tempo Passado - dos nossos ancestrais.

Durante os anos em que trabalhei com a Oficina Colcha de Memória com os estudantes do Peja Manguinhos e alunos da rede estadual a elaboração da linha do tempo particular é um grande desafio. As ausências são multiplas, inclusive a ausência do ato de lembrar das próprias histórias.

Mas, se eu não tiver um album de fotografia? Na mudança largamos na pressa objetos que contavam a nossa história. Precisamos ser os escrevinhadores da nossa prórpia história com honestidade e criatividade. 

👉Quais são as histórias contadas por nossas avós e primas mais velhas? 

👉Outra dica (valiosa) pós pandemia é conhecer e visitar o lugar de origem dos seus avôs e avós. Mas, não esqueça de levar um papel e lápis. A escrita nesses momentos é fértil. Caminhe ao redor dos lugares que seus antepassados moraram. Visite cemitérios com as lápides dos antepassados. Enfim, procure pesquisar a sua origem. Mesmo com pouco registro não desista!

👉Outra dica é fazer varios post, ou uma lista com:

  • Cidades em que viveu
  • Escolas que frequentou
  • Músicas que lembram você do ensino médio, ou universidade
  • Livros favoritos ou filmes - páginas do face
  • Citações ou ditados frequentes de seu avô - avó
  • Traços que herdou da sua avó
  • Receitas que lembram você de casa
  • Lesões pessoais e hospitalizações
👉 Mas, nunca ESQUEÇA de dizer a sua palavra! As palavras usadas no seu falar, no seu universo. Paulo Freire aprendeu a ler e a escrever com a realidade do seu cotidiano.

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