Parte 1
Ao considerar a Arteterapia como uma forma de se trabalhar com a expressão das emoções e memórias mais profundas do individuo, atuando diretamente nas situações de conflito e ao compreender o arteterapeuta como o profissional capaz de facilitar e mediar o relacionamento de grupos e levando o próprio sujeito a questionar-se. É possivel considerar este processo como transfomador tanto para o individuo envolvido em terapia quanto para o meio no qual este vive. Sendo assim é também responsabilidade da Arteterapia transcender as "paredes do consultório" e atingir as pessoas de uma forma mais ampla. Levando os individuos a perceber que a singularidade deve ser respeitada e que é no momento de relacionar-se com o outro e com o meio que nos tornamos mais ricos e mais humanos.
A partir destas reflexões, consideramos a relevância do uso da Arteterapia no cenário da educação não formal, o Museu, pois este é um local de vivências e experimentações comungadas, palco propicio para tensões e interações, fruto do maravilhamento onde as diferentes personalidades são estimuladas a interagir.
A educação não formal é mais difusa, menos hierarquica e burocratica . E ainda multicultural, onde podemos promover espaços para o resgate de valores culturais e identitários ameaçados e garantindo a pluralidade cultural. Ressaltamos que este valores são reiventados,influenciados pelo presente, pela modernidade, pelas culturas que nos cercam, resgatando uma identidade que se torna hibrida conforme Glissant(2005) uma identidade Rizomatica.
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